Uma digressão entre continentes onde se encontram as músicas do mundo e o ativismo político. Com Daniela Tomaz e Vítor Ribeiro.
“Canto porque la guitarra tiene sentido e razón”
Victor Jara
Diários e Cadernos de Patricia Highsmith falam-nos do mundo interior de uma das mais importantes romancistas do século XX. Relegada para o género policial e de mistério durante grande parte da sua vida, Highsmith foi sendo reconhecida como uma das grandes “escritoras modernistas” (Gore Vidal). Patricia Highsmith revela o que antes já havia confessado através das suas personagens; que amar e matar estão afinal separados por uma frágil barreira, que todos podemos passar de vítimas a carrascos e que o inferno está ao virar da esquina do paraíso. A partir da sua experiência na tradução de Diários e Cadernos, Alda Rodrigues, em parceria com Alexandre Andrade, aproxima-nos da escritora, da sua vida e obra, mas também do cinema que saiu dos seus livros, desde logo o seu romance de estreia O Desconhecido do Norte-Expresso (Strangers on a Train, 1950), que seria adaptado por Alfred Hitchcock em Hollywood, no ano seguinte à sua publicação.
A Cinemateca Portuguesa incrementou, através do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento (ANIM) o restauro e a digitalização do património fílmico português. Nesta mesa pretende-se dialogar sobre a circulação deste arquivo, associado à programação regular de história do cinema, designadamente na promoção do cinema português e do seu património de imagens. Estarão presentes Laura Batitucci (Cinelimite), Daniel Pereira (distribuidor), Ana Carneiro (Cineclube do Porto), Daniel Maciel (Ao Norte), numa mesa com moderação de Joana de Sousa (ANIM). Uma programação em parceria com a Cinemateca Portuguesa e o programa Imagens em Movimento.